quarta-feira, 20 de março de 2013

Touca, capacete e boné!!!

Artigo escrito por  Zequinha Monteiro
 
Para os corredores triatletas, maratonistas e ultramaratonistas o assunto requer atenção. Na minha infância meus pais sempre diziam para proteger a cabeça do sol, sendo tão frequente esta ação principalmente fora dos grandes centros que muitas pessoas ainda nos dias de hoje chamam o guarda-chuva de sombrinha.
Caxanga
Caxangá
Durante o tempo que estive no escotismo éramos educados a usar boina para caminhadas e nas atividades de mar (nos barcos da escola Naval) usávamos o caxangá.
Antes de iniciar a pratica de corrida de rua, assistindo um documentário na TV o narrador cita que para proteger do cansaço provocado pelo sol, deveriamos usar um pano preso ao boné, este pano tem a função de proteger a nuca contra a ação desgastante do sol.
Beduino no oassis
Beduino no oassis
Os antigos legionários franceses aplicavam a técnica de proteção da nuca. Diga de passagem que a pratica é milenar, pois já aplicada aos nômades no deserto do norte da África e oriente médio. Na minha segunda maratona queria baixar o tempo da 1ª maratona, porem na largada a temperatura estava elevada e já nos primeiros 10 km estava próximo dos 30ªC, resultado: consegui aumentar em 27 minutos meu tempo (rsrsrs) devido ao forte calor e mudança da estratégia da primeira.
Anselmo com boné adaptado (pano fixado com velcro)
Anselmo com boné adaptado (pano fixado com velcro)
Passei mal após a chegada e fui para tenda de atendimento, lá o médico de plantão da organização Spiridon pediu que retirasse o boné e constatou que a cabeça esta quente (naturalmente rsrsrs), porem respeitei o comentário do Dr. que disse: “Melhor é deixar o sol incidir sobre a cabeça do que criar um ambiente sem ventilação na mesma”. Nunca deixei de usar o boné , pois como uso o tradicional (paninho de nuca) que foi adaptado a um boné comum , fixado nas laterais por velcro. A segunda foto do Anselmo ( Ultramaratonista com 196 Km ) mostra um boné comprado em loja de esportes , este tem a fixação próximo a aba, desta forma protege orelha e parte do rosto.
Anselmo com Boné já comercializado
Anselmo com Boné já comercializado
Como temos “stress” térmico associado ao calor e umidade impondo uma perda de líquido devido ao corpo passar a produzir mais suor, entrevistei o Dr. Milton Werner médico do trabalho porém com experiência em clinica desportiva que declarou: “aconselhado a um desportista é o uso de menor quantidade de roupas possíveis se possível de tecido adequado, destes modernos que as marcas de elite oferecem. A cabeça, bem como pescoço, orelha, face e braços é um ponto muito importante de perda de calor. Representa uma superfície de pele significativa, principalmente nos casos de calvície. Por isso eu não recomendo o uso de bonés e sim de viseira para a proteção dos olhos, garantindo melhor dissipação de calor, respeitando as provas em dias quentes e muito longas. Quanto a exposição solar o uso de protetores UVA e UVB filtro 30 para cima são fundamentais”, concluiu Dr. Milton.
Se observarmos quando estamos no ciclismo usamos um capacete protetor para choque dinâmico, que também protege em relação a incidência solar com a vantagem que permite ventilação, pois os modelos proporcionam a entrada do ar frio que (empurra) a saída do ar quente sobre a cabeça, também existem modelos com isolante térmico no capacete.
Capacete ciclismo
Capacete ciclismo
Para a natação, a cabeça esta constantemente (mesmo que parcialmente) imersa na água e isso favorece a troca de calor. Talvez para aquelas toucas que não molham os cabelos devem ser evitadas nas travessias aquáticas e nos triathlon`s.
Retornando aos bonés “Os tecidos mais indicados para a confecção dos bonés são os feitos com microfibra de Poliéster ou microfibra de Poliamida. Devem ser confeccionados em tecidos leves. Os mais procurados são os bonés de telinha em 100% Poliéster que, além de leve, é ideal por não esquentar, facilitar a evaporação do suor e por facilitar a saída do calor”. fonte: editora multiesportes.
Touca para natação
Touca para natação
Talvez uma solução intermediária seria o uso de boné com a parte superior em tela, desta forma teríamos uma proteção parcial do sol na cabeça e assim teria uma área de ventilação. A tela faria um efeito semelhante usado em orquidário o sombrite (as orquídeas ficam protegidas parcialmente da ação do sol e tem uma ampla área de ventilação). Um projeto eficiente de boné será um tipo “legionário”, porém com um gorro menor e o frontal com inclinação 45 graus para minimizar o impacto do ar, desta forma fornecerá uma melhor aerodinâmica. Como o boné será todo em tela (exceto a aba), este boné deverá ser extremamente leve, com a vantagem que o ar quente da cabeça terá uma excelente área de escape. As telas nas laterais além de possibilitar ventilação de bombordo ou boreste, fornecerá uma menor resistência ao vento em comparação aos bonés convencionais. Inicialmente poderá parecer estranho, mas acredito que em pouco tempo muitos de nós corredores estaremos usando.

O boné oficial das duas ultimas maratonas do Rio tem em cada lateral o tecido em tela para ventilação (parcial).
Evidentemente que este assunto não é conclusivo, pois teríamos que realizar um trabalho cientifico com pesquisas e evidências que comprovariam ou não o uso do boné, mesmo assim não vamos esquentar a cabeça com isto. rsrsrsrsrsrs

quarta-feira, 6 de março de 2013

XX Supermaratona de Rio Grande - Concluida

As 5h30 da manhã o despertador gritaaaaaaaaa! Esta na hora de encarar meu maior desafio até agora. Os temíveis 50k da Supermaratona de Rio Grande, percurso 99% plano, dividido em vários tipos de piso. Pulo da cama, caminho até a janela, observo o tempo lá fora, esta quente, nublado, abafado e logo penso: hoje será um bom dia para quebrar. Tomei um banho demorado, vesti a sunga, calção, coloquei perfume no Manto Coral e fui tomar café para tentar amenizar a ansiedade que estava sentindo. Barriga cheia, cinto de hidratação equipado, boné na cabeça, chegou a hora do deslocamento até a largada em frente a SAC (Sociedade Amigos do Cassino), na praia do Cassino, balneário de Rio Grande. Consta no Guiness Book (Livro dos Recordes) como a maior praia em extensão do mundo - tendo assim mais de 254 km de comprimento, se estendendo desde a cidade do Rio Grande até o Chuí, no extremo sul do Brasil. A logística já é difícil para quem vai fazer a prova e é do estado, imagino para os maratonistas vindos de outros estados do país. O Cassino fica a 18km do centro de Rio Grande, portanto para não sofrer como eu e ficar em Rio Grande, faça a sua reserva antecipadamente em um hotel na praia de onde é dada largada da competição. Saímos minha esposa e eu, do hotel Arpini, localizado na av. Presidente Vargas, as 6h20, rumo ao Cassino. Durante o percurso até a praia, eu estava muito nervoso...tremendo como criança que vez algo errado e os pais descobriram, afinal este tipo de prova não fazia parte do meu curriculum. Restavam algumas dúvidas ainda quanto a  reposição energética e correr de óculos ou não. Chegamos ao Cassino, exatamente as 6h48, muitos atletas já estava fazendo aquecimento e eu nem os tênis havia calçado, dispensei os óculos, pois já estava com o cinto de hidratação e se não me adaptasse aos óculos seria mais uma peça a carregar, afinal de contas estava nublado mesmo...só o boné basta  - eu pensei. Coloquei o nervoso (nome do tênis que levei para esta corrida), amarei o chip, ajeitei o boné na cabeça e me dirigi para perto dos competidores o mais rápido que pude, pois faltavam apenas 2 minutos para o inicio da supermaratona. Olhando para todos os lados e me sentindo um peixe fora d´agua, pois a galera ultra tem um ritual, que é chegar no brete e sair comprimentando a todos desejando boa prova e distribuindo apertos de mão. Mas como sou um bom dançarino logo peguei o jeito e sai desejando ótima corrida a quem estava por perto. Motos enfileiradas, carro da reportagem alinhado, SAMU a postos e a cirene do caminhão do corpo de Bombeiros dispara. Os Bombeiros de Rio Grande, foram homenageados nesta edição da prova pelo centenário da corporação. Achei grandiosa a iniciativa já que estes profissionais assim como os corredores superam seus limites e seus medos a cada chamada, valorosos homens de fibra que colocam seus vidas em risco para salvar ao próximo.
Os locutores anunciam:
- Foi dada a largada para XX Supermaratona da Cidade de Rio Grande, serão cinquenta quilômetros, pela nossa cidade retornando pela beira da praia. Os primeiros três quilômetros serão pelas ruas do Cassino. Boa sorte corredores!!!
Volta de apresentação
E lá fomos nós as 7h em pontualmente, fazer a volta de apresentação, cada um tentando acertar o ritmo em meio a saraivada de aplausos do público que acordou com as cirenes do caminhão de bombeiros. Foram 183 escritos para a edição deste ano da prova, eu larguei sem pressão, da metade para trás do pelotão, fazendo cia. a dois atletas dos correios pela avenida principal em direção a Rio Grande. Fiz o retorno em direção a SAC, brigando com o cinto de hidratação que teimava em ficar subindo pelas minhas costas, eu olhava as camisas dos participantes que vieram dos mais diversos estados e cidades do Brasil (Pará, Rio de Janeiro, Curitiba, Cascavel,  São Paulo, Belo Horizonte), só para distrair. Retorno novamente, passeio sobre o tapete eletrônico, e agora sim estava valendo...seguimos pela avenida Rio Grande em direção à ERS 734, para encarar um mar de asfalto. Corria tranquilo buscando um ritmo bom (não uso relógio), um pace que me proporcionasse chegar até o km50 da prova, afinal treinei e me mantive focado nos meses que antecederam a competição, para que neste dia tudo acontecesse dentro do planejado. O pior foi comparecer ao aniversário de um amigo na sexta-feira, churrasco, samba/pagode e não beber nada e ainda acordar na manhã de sábado e rodar os 310km até a cidade portuária. Achei o ritmo depois que colei em cinco atletas no km05, formávamos um paredão, lado a lado, como em um desfile de parada militar. Dois quilômetros depois, a configuração havia mudado, eu e um outro corredor de Poa, na frente e o restante do grupo no vácuo. No km09, um pouco antes da entrada na av. Itália, já com os corredores separados por alguns metros, foquei em alcançar uma pequena corredora de camisa azul e rosa, estava a mais ou menos mil metros e num ritmo constante, antes dela, dois competidores correndo juntos, próximos de mim, mas igualmente a frente. Estava separado deles uns 500 metros. Para chegar ao meu objetivo teria que cortar o "cordão umbilical", estabelecido com o atleta de Poa, e sair da zona de conforto em que me encontrava. Abri o passo e fui ao ataque, mas não foi nada fácil, demorei bastante para chegar até eles. O primeiro um senhor negro, baixo, vestido de calção e camisa vermelha, chamado Jorge de Carvalho. O segundo um rapaz magro, biotipo de maratonista, óculos de grau, viseira na cabeça, camisa da prova e calções pretos, de nome Moisés Carmona. Eles marcariam o restante da minha prova. Cheguei neles no km14, final da avenida Santos Dumont, me apresentando aos dois, que logo responderam com alegres saudações. Estava com um ritmo bom, me sentindo ótimo, inteiro, parecia que poderia correr a minha vida toda daquela forma. Na entrada da avenida Presidente Vargas, antes do pórtico de entrada da cidade, retirei do cinto de hidratação o primeiro sachê de carboidrato, reduzi a velocidade para pegar água no posto de reabastecimento do km17 e ganhei um espelho, Moisés, não era aquele do Egito antigo e sim da cidade de Cascavel/PR, ultramaratonista a três anos, chegou e disse:

- O teu ritmo é bom, é melhor que o meu, vou correr com você. Tudo bem?
Respondi:
- Cara vamos lá então, mas nem sei qual o meu ritmo. Hoje eu quero é terminar a prova.
Passamos a correr espelhados, colados, lado a lado, fomos trocando ideias, falamos de comida, futebol, sobre trabalho e é claro corridas.
- Quantas maratonas você já completou? Ele perguntou.
- Uma. Estou na transição entre as meias e as maratonas, mas era questão de honra participar desta prova.
- Cara teu ritmo tá muito forte.
- É mesmo? Como estamos?
- 4 minutos e 24 segundos por km.
Porra, forte mesmo eu pensei, mas fiquei com vergonha diante daquele ultra muito rodado de revelar não ter estratégia pronta e que desejava somente me divertir, e que também estava na missão e no compromisso comigo mesmo de alcançar a moça de camisa azul e rosa. Limitei a resposta a um simples:
- Daqui a pouco vamos diminuir então.
A distância entre ela e a gente diminuía, eu sempre focado, enquanto o passeio pelas ruas do centro de Rio Grande prosseguia, passamos pelas avenidas Rheingantz, rua 24 de Maio, rua Marechal Floriano, atrás dela. Finalmente alcançamos e passamos por ela no posto de água, no inicio da avenida Marechal Andréa, km29. Um alivio para mim e minhas pernas, que já começavam a dar sinais que aquela brincadeira de gato e rato, e o ritmo forte para a prova, não poderiam dar em boa coisa. Saímos da Marechal Andréa, dobramos a direita e entramos na zona do porto mais precisamente na avenida Honório Bicalho, o ritmo mais lento agora, veio acompanhado por uma notícia ruim e outra boa, e por um corredor baixinho e forte, de camisa branca e bermuda de compressão, bufando e pedindo passagem. A avenida era nossa , mas nenhum dos três fazia festa ou pulava, ou ainda...falava. Talvez abalados ou pegos de surpresa pelo surgimento do sol, quente e radiante ou ainda pela péssima notícia dada pelo fiscal de prova.
- Vocês vão encontrar vento sul quando pegarem a BR392 (avenida Almirante Maximiano da Fonseca), disse ele.
Logo pensei:
- Vai dar merda, minhas pernas estão pesadas...não vai dar.
A outra informação era quanto a nossa colocação geral: 37 e 38.
Diminui ainda mais o ritmo e liberei os ligeirinhos para prosseguirem sem carregar a mala. Sabia que quando entrasse pela BR392, faltariam menos de 19km para o fim da prova. Terceiro sachê de carboidrato e lá fui eu, agora num trote apurado, olhando os meus antigos colegas se distanciarem cada vez mais. Estava sozinho com meus pensamentos e lutando contra as câimbras que nem deram aviso e já chegaram fazendo estragos e causando dores na parte posterior da perna direita. A dor não iria me vencer, estava determinado a concluir a prova. Mirei alguns atletas na reta sem fim que é a BR392, em frente ao superporto de Rio Grande, onde estão sendo construídas as plataforma P55 e P58, entre outras. Os três estavam divididos dentro de uma faixa de oitocentos metros  pelos meus calculos. No km35, depois de me hidratar e caminhar um pouco, teve inicio a brincadeira de gato e ratos. O primeiro que deveria "buscar" era um atleta de camisa azul e óculos escuros, acompanhado por um camelo (apoio), quando acertei o passo para encarar esta batalha algo me surpreende, ou melhor uma voz feminina:
- Vamos lá amigo, agora falta pouco, não para não.
A moça de camisa azul e rosa, passou por mim no km36, e partiu em disparada para cima dos meus alvos. Ela é Neli Rosa de Oliveira, terceira colocada na geral feminina. Agora era minha vez.. cheguei no primeiro e já observava os outros dois um pouco a frente e ambos com câimbras usando a mesma tática, de caminhar enquanto bebiam água fornecida pelos organizadores nos postos de hidratação. Corri por um tempo ao lado do atleta com apoio, que me fez a gentileza de emprestar o gelol que estava na bike. Agradeci e seguimos calados debaixo do sol castigante e do vento sem trégua. Alcançamos primeiro um rapaz com camisa amarela com listas azuis, do interior de São Paulo, que sofria com dores nas panturilhas. Pedi o gelol ao biker, e entreguei ao rapaz que logo utilizou em suas pernas. Parada para beber água e mastigar alguns damascos que retirei do cinto de hidratação no km38. Ofereci ao rapaz que parou comigo, mas ele não aceitou e logo estávamos correndo novamente torcendo para enchergar os moles, pois depois faltariam oito quilômetros a beira mar.
Chegamos no atleta com apoio que estava acompanhando pelo meu terceiro alvo. Um senhor alto, grisalho, com canelitos brancos da marca flets com problemas na lombar, mas firme no seu ritmo. Este senhor tinha o apoio da sua família que o acompanhava em um sedã médio dourado com placas de Rio Grande. Depois de seis quilômetros de trote, recuperei um pouco das energias quando avistei os molhes da barra com suas vagonetas coloridas e decidi que era hora de deixar o grupo e seguir carreira solo contra o vento sul nas areias da praia do Cassino, afinal sai de tão longe para correr e gostaria de concluir a prova assim . Quando toquei a areia no km42, senti um prazer imenso pois sabia que havia encontrado tudo que tinha buscado quando decidi participar da supermaratona, sem competir contra o tempo fui para me divertir e testar meus limites de concentração e determinação.
Molhes da Barra e suas Vagonetas
Estava tão distraído em meus pensamentos que não percebi o corredor ao meu lado sorridente e simpático fazendo a seguinte pergunta:
- E ai meu irmão, vamos juntos até o final...agora que falta pouco um tem que dar apoio ao outro.
Era Jorge de Carvalho, o baixinho todo de vermelho com seu sotaque carioca e seu jeito único de correr.
Então tá, outro espelho no final da prova para minha alegria. JC, me confessou que estava sofrendo problemas de câimbras desde o km37, mas não iria desistir por isso, só ficou triste pq. não iria bater o tempo do ano passado. Começamos a conversar sobre assuntos diversos, as dificuldades da prova e a vontade de chegar logo para beber umas bem geladas. Conforme a gente avançava pela praia o número de pessoas e veículos aumentava, a circulação de carros é permitida na grande faixa de areia.
Faltando cinco quilômetros para o final já estávamos fazendo festa com os banhistas e duas competidoras passaram por nós, disputando a quarta e quinta colocação na geral feminina, ficamos olhando um para o outro com um sorriso no rosto quando ele disparou:
- Você aposta em quem?
- Vou apostar na moça alta, de calção preto e canelito.
- Ok. Fico com a outra.
Mas quem disse que tínhamos pernas para acompanhar elas...sem chance, era o nosso limite. Elas chegaram cerca de cinco minutos a nossa frente.

Paramos no km48, para beber água e combinar que não haveria mais paradas mesmo com dores iriamos correndo até o fim. Com incentivo da galera bronzeada e dos fiscais de prova, seguimos até a av. Beira Mar, depois a direita na rua de paralelepípedo, que na verdade é chama-se Rio Grande, foram 150 metros até a SAC, onde tudo começou e terminou com a locutora anunciando nossos nomes e respectivos estados. A faixa foi montada o público aplaudia e vibrava não estamos competindo para ver quem chegaria primeiro, o povo entendeu o nosso espirito de camaradagem. Deixei o "velho" Carvalho, cruzar a faixa, passar o tapete eletrônico e lhe dei um forte abraço de agradecimento e respeito, afinal não é todo dia que se completa 50k em 4h25min.
Chegando lado a lado

Moisés completou a prova em 3h59min. Ficando em 5 lugar na cat. 34/39 anos e número 22 na geral masculina.
JC completou a prova em 4h25min. Ficando em 6 lugar na cat. 50/54 anos e número 39 na geral masculina.
Eu completei a prova em 4h25min. Ficando em 8 lugar na cat. 34/39 anos e número 40 na geral masculina.
A premiação contemplava até o 10 lugar de cada categoria, mas as dores e o horário tarde da cerimônia me impediram de ficar.



Alongando na supervisão do meu amigo JC.

terça-feira, 5 de março de 2013

MARATONA INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE

A organização da Maratona Internacional comunica que a data de realização da prova foi alterada para 16 de junho de 2013.
Esta modificação se deve a um motivo de força maior: o jogo da Seleção Brasileira de Futebol contra a França, foi designado para Porto Alegre, na mesma data na qual já estava confirmada a realização da Maratona. Diante deste cenário e da impossibilidade de transferir o jogo, o poder público entrou em contato com a organização da Maratona Internacional de Porto Alegre, solicitando a alteração, visto que a cidade não tem como garantir toda a logística de segurança indispensável para dois eventos de tão grande porte na mesma data.

Pedimos desculpas por eventuais transtornos, mas reforçamos o convite para que você faça parte 30ª Maratona Internacional de Porto Alegre – a melhor maratona do sul do Brasil – agora, com realização confirmada para 16 de junho.

As inscrições já estão abertas no site:
http://www.esportif.com.br/homePage/MARATONA/maratona.htm