quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quem paga o preço?

 

Após sobretaxar sapatos fabricados na China, governo estuda estender a medida para importações do Vietnã, Malásia, Indonésia e Hong Kong. Quem paga o preço? O consumidor, claro

Carolina Guerra
Grandes empresas e Abicalçados travam guerra em torno da sobretaxa do tênis
Grandes empresas e Abicalçados travam guerra em torno da sobretaxa do tênis (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)
“Já existe uma infinidade de taxas que encarecem o calçado. Se a ideia é incentivar a indústria nacional, melhor investir em tecnologia, e não em algo que recaia sobre o consumidor” – Marcio Utsch, presidente da Alpargatas
Quem viaja muito aos Estados Unidos já aprendeu a lição: vale sempre a pena dar uma olhada nos preços dos tênis, onde, quase que via de regra, podem custar menos da metade do que é cobrado no Brasil (veja quadro). Agora o que já era caro, pode ficar ainda mais. O governo estuda uma medida para sobretaxar calçados importados do Vietnã, Malásia, Indonésia e Hong Kong. Com o produto da China, isso já ocorre. Além dos 35% de imposto de importação – a alíquota máxima permitida pela Organização Mundial de Comércio (OMC) –, é cobrada sobre cada par que vem de lá uma sobretaxa de 13,85 dólares. A medida afeta todos os tipos de calçado, com pouquíssimas exceções para itens específicos, como produtos para prática de esqui e surfe na neve e para uso médico-hospitalar, entre outros.
Mais uma vez o pleito é da Associação Brasileira de Calçados (Abicalçados). A instituição afirma que, para driblar a sobretaxa sobre os produtos chineses, as indústrias têm feito a chamada triangulação. Trata-se da estratégia de usar partes de tênis provenientes da China e somente montá-los em outra nação da região, que assim exportaria o produto final com valores mais baixos. “Acreditamos que haja triangulação, pois logo após a aplicação da taxa aos calçados chineses, o mercado de calçados da Malásia aumentou”, afirma Admar Schievelbein, consultor de assuntos internacionais da Abicalçados.
O tributo adicional sobre as importações chinesas já havia sido pedido pela Associação em março do ano passado, quando foi registrada uma queixa junto ao governo federal de que tais produtos entravam no país com preços mais baixos que os do mercado de origem – o que configuraria ‘dumping’. A prática estaria prejudicando a indústria nacional. O governo assentiu e a sobretaxa foi aprovada nas importações de calçados chineses pelos próximos cinco anos.
Agora, os produtos importados do Vietnã, Malásia, Indonésia e Hong Kong também correm o risco de pagar a taxa antidumping de 13,85 dólares. Segundo a assessoria da Abicalçados, o pedido foi enviado em janeiro. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) – composta pelos titulares de seis ministérios, entre os quais Fernando Pimentel, do Desenvolvimentno, e Guido Mantega, da Fazenda – tem agora até julho para tomar uma decisão. Se a medida for aprovada, tênis importados como o Air Max 2011 e o Gel Nimbus 12 (veja quadro), produzidos na Malásia e na Indonésia, ficarão ainda mais caros.
info tênis
Consumidor é quem perde - Em reação a essas medidas, grandes empresas do segmento de material esportivo estrangeiras – Nike, Adidas, Puma, Asics, New Balance e Sketchers – e nacionais – Penalty/Cambucy e Alpargatas, que é dona das marcas Rainha e Topper, além de representar a Mizuno no país – uniram-se em setembro de 2010 no Movimento para Livre Escolha (Move). A entidade rivaliza com a Abicalçados na questão referente às taxas cobradas nos calçados esportivos de alta tecnologia. Enquanto a associação do setor quer proteger os interesses da indústria brasileira, o Move afirma ser a favor de oferecer ao consumidor um produto de alta qualidade e tecnologia, por um preço mais justo. “Ao importar um calçado, já estamos expostos a uma quantidade de impostos que beira o absurdo. Ações como essa, de proteção ao mercado dificultam as operações e, é claro, encarecem o produto”, aponta Gumercindo Neto, diretor executivo do Move.
A entidade que reúne as importadoras ressalta que não é contrária a uma investigação de dumping. A reclamação, nesse caso, é que o governo apenas atendeu a um pedido da Abicalçados, sem levar em conta o impacto para o consumidor. Além disso, o pleito da associação teria sido demasiadamente abrangente, envolvendo produtos os mais diferentes. O Move ressalta que a indústria brasileira é competitiva em uma série de artigos do setor calçadista. Não seria à toa, portanto, que se destaca enquanto um importante exportador. Muitas linhas de produtos de suas associadas são, inclusive, fabricados no país. Por outro lado, diz o Move, o Brasil não tem escala e tecnologia para concorrer com as asiáticas no segmento de ‘alta performance’. Por fim, a entidade e alguns especialistas do setor avaliam que a China e seus pares do Sudeste asiático não praticam no exterior preços inferiores aos de seus mercados domésticos. “Não acredito que exista dumping neste caso”, afirma Dirceu Antonio Marques, professor da escola de negócios Trevisan.
Única beneficiada: a Vulcabrás – Mesmo que esse seja o caso, especialistas indicam que a atitude mais acertada seria apelar para os meios legais, e não simplesmente infringir outra sobretaxação. Apesar de a medida envolver outros tipos de calçados, a briga se dá mesmo no campo dos tênis. “Não há dumping nenhum na história. A medida foi única e exclusivamente tomada para proteger o mercado nacional. A única empresa que se beneficia disso é a Vulcabrás, que produz tênis no Brasil, e toma uma posição, através da Abicalçados, de quem quer fechar o mercado”, afirma uma fonte ligada ao caso.
O presidente da Vulcabrás – que detém as marcas Azaleia e Olympikus e os direitos da Reebok no país – é o executivo Milton Cardoso, que também preside a associação. Ironicamente, procurado pela reportagem, o empresário estava na Índia, onde a Vulcabrás acaba de comprar uma fábrica para produzir cabedais (a parte do tênis que recobre o pé) – ou seja, o mesmo empresário que pleiteia medidas de proteção de mercado junto ao governo resolve investir em uma produção na Ásia, porém, sabiamente, em um país que não há risco de restrições.
“O consumidor tem o direito de comprar os melhores produtos pelo melhor preço possível”, disse Marcio Utsch, presidente da Alpargatas. “Já existe uma infinidade de taxas que encarecem o calçado. Se a ideia é incentivar a indústria nacional, melhor investir em tecnologia, e não em algo que recaia sobre o consumidor”, completa. Ao fim, quem paga pela briga é mesmo quem compra tênis, em especial os praticantes de corrida, que, por recomendações médicas, devem trocar de tênis a cada três ou quatro meses para evitar lesões ao se exercitar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Filmes, Carnaval e Treinos!!

Meu carnaval além de muito divertido foi marcado por muita cerveja, churrasco, filmes e pouco treino. Esta semana tenho que retomar os treinos urgentemente, já que tenho como meta os temidos 50k da Supermaratona de Rio Grande, que serão percorridos por mais de duzententos e cinquenta atletas de varias partes do estado e do Brasil, asfalto e paralelepípedos vão ser uma constante durante o percurso na histórica cidade, sendo que os últimos quilômetros são corridos na areia da praia do Cassino, balneario de Rio Grande.
Mas quero mesmo é comentar sobre a maratona de filmes que assisti, todos concorrentes ao oscar 2013. As aventuras de Pi, adaptação do livro A Vida de Pi, de Yann Martel,  mostra um garoto indiano chamado Pi (Suraj Sharma/ Irrfan Khan) que parte em mudança com a família para o Canadá em um navio de carga. Foi o filme que mais me surpreendeu pois não esperava todos aqueles efeitos. Este filme é simplesmente maravilhoso! Indico a todos. Outra pelicula que foi um soco no meu estomago... o musical Os Miseráveis, por não gostar deste estilo de filmes, acreditei ser uma grande bomba, mas levado por minha esposa ao cinema me encantei, tem um super elenco formado por Anne Hathaway, Hugh Jackman, Russell Crowe, Amanda Seyfried, entre outros. Acho forte candidato a ganhar o Oscar de melhor filme juntamente com Lincoln, que é dirigido por Steven Spielberg, o filme traça um perfil do 16º presidente do país Abraham Lincoln, uma das figuras mais importantes da história dos Estados Unidos na fase em que liderou a vitória da Guerra Civil e lutou para abolir a escravidão e unir o país. Um filme forte, empolgante e emocionante. Outro filme para quem gosta de história e esta bem cotado para o Oscar é Argo, dirigido e protagonizado por Ben Affleck,  baseado em uma história real que se deu em 1979, durante uma crise política no Irã. Na trama, Tony Mendez (Ben Affleck) é um especialista em disfarces que é recrutado pela CIA para resgatar seis norte-americanos refugiados na casa do embaixador canadense, em Teerã. Para a missão, Mendez e um maquiador de Hollywood criam um falso filme para tentar tirá-los do país.
O clima de paranoia e perseguição que tomou conta dos Estados Unidos após os ataques de 11 de setembro de 2001 é o foco do filme A Hora Mais Escura (este baixei), o filme é sobre a caça e execução do terrorista Osama Bin Laden, muita ação e musica boa. A atriz ruivinha (Jessica Chastain), tem grandes chances de levar o caneco de melhor atriz.
Ontem fui conferir o meu ator preferido em O Voo, Denzel Washington é um experiente piloto de avião que, por milagre, aterrissa sua aeronave depois de uma catástrofe em pleno ar, salvando quase todos os passageiros a bordo. Apesar de ser considerado um herói por muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante do jogo de empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. Sempre muito bem em suas interpretações, acho que ele não leva o caneco de melhor ator, devendo ficar a disputa entre Daniel Day-Lewis(Lincoln) e Hugh Jackman(Os Miseráveis). Minha esposa assitiu Anna Karenina, clássica obra de Leon Tolstói, eu dormi nos primeiros 10 minutos de filme...hehehe. Trata de amor, infidelidade e odio.
Django Livre, tenho ele no PC, e vou assisitr hoje a noite logo após o meu retorno aos treinos...afinal:  vida de corredor é bela mas não é nada fácil, hora de treino é hora de treino.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Lesões mais comuns em quem pratica corrida

Texto muito interessante sobre as lesões em corredores de rua

Por Manuela Pagan

Lesões por esforço repetitivo, estresse articular por sobrecarga, fraturas por estresse. A quantidade de danos que seu corpo pode sofrer durante a corrida é muito grande, mas um recente estudo realizado na Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) e publicado no renomado New Zealand Journal of Sports Medicine descobriu quais são os machucados mais comuns em quem pratica essa atividade. A síndrome do estresse medial da tíbia, a tendinopatia de Aquiles e a fascíte plantar são as campeãs.

Achou os nomes difíceis? O médico do esporte Samir Salim Daher, secretário da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) explica o que eles significam: "A síndrome do estresse medial da tíbia - também chamada de canelite - é uma inflamação no osso da tíbia que fica logo abaixo do joelho; a fascíte plantar é o mesmo problema, mas em uma membrana chamada fáscia plantar, que fica na sola do pé e é tensionada toda vez que tiramos o pé do chão; a tendinopatia de Aquiles ocorre em consequência da inflamação no tendão de mesmo nome, quem tem a função de impulsionar o corpo para frente durante a pisada".

Segundo Samir, a canelite ocorre em quem tem pé pronado, ou seja, quando o impacto da pisada vai todo para o osso da tíbia. Já as outras lesões surgem depois de um treino mais forte sem um período de descanso. Agora que você já sabe o que são e como surgem essas lesões, teste seus conhecimentos e descubra se os seus hábitos durante a corrida estão detonando as suas pernas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Inscrição, premiação e crescimento da corrida de rua

Depois de ler alguns comentários nos sites especializados em esportes, resolvi fazer um post sobre um assunto que vem tirando o sono daqueles que buscam o prazer e a alegria nas corridas de rua. Notei que não estou sozinho quando o assunto é o valor cobrado nas competições. Imagino que você também tenha o mesmo pensamento que eu: as provas de corrida de rua estão cada vez mais cheias e com o valor das inscrições 20%, 30%, mais caras que no ano de 2012. O custo para participar de uma corrida de rua não sai por menos de R$ 60,00, ficando, em média, em torno de R$ 85,00. Por outro lado, há alternativas interessantes pelo Brasil. Por exemplo, Circuito de Corrida SESC/RS https://www.sesc-rs.com.br/circuitodecorridas/index.htm infra-estrutura completa (chip, camiseta, medalha) com o valor da inscrição que cabe no bolso, a Corrida do Carteiro, com muito boa organização e baratinha... é uma ótima pedida, tem ainda a corrida da criança esperança www.corridaesperanca.com.br..Mas provavelmente na sua região ou cidade existam muitas outras opções. Concordo em gênero e grau com os que acham o valor das inscrições abusivo. Infelizmente é a lei da oferta e demanda - como as corridas de rua se tornaram tão procuradas, os organizadores abusam dos preços cobrados nas inscrições. Isso ocorre sem nenhuma justificativa, pois já existem os patrocinadores das provas que "injetam" muita grana nos eventos - Penso eu que os circuitos de rua já possuem a capacidade de atrair para os eventos um grande número de pessoas formadoras de opinião que fazem parte do público alvo estratégico para os organizadores e patrocinadores - consequentemente quem organizar e patrocinar os eventos terão um retorno certo na venda dos seus produtos e serviços  - pois compramos tênis, acessórios, revistas especializadas, alimentos, vestuários, serviços de saúde, bem estar... Ou seja, este deveria ser o foco das circuitos de rua, porém infelizmente não percebemos isso. Acho que depende de nós, corredores, uma postura diferente em relação aos circuitos de corrida - eu particularmente estou deixando de participar de várias provas.
O circuíto adidas, entre outros, por exemplo, virou um comércio maluco(não tenho nada contra a Adidas, mas são os organizadores que fazem merda). Se todo esse dinheiro arrecadado, se revertesse em parte, em favor de nós corredores (prêmios, faixa etária, em beneficiar alguma instituição beneficente, etc...), seria justo, mas eles oferecem tão pouco. Este ano não correrei o circuíto adidas... não tenho nada contra a marca, que é uma das minhas preferidas, mas, minha meta serão as meias maratonas, 10 milhas, provas de longas distâncias. Farei poucas provas de 10 km. Concordo plenamente com o que li em um post..."toalhas, Bonés, chaveiro, etc..não precisamos!!! Isso tudo a gente adquire nas lojas especializadas em artigos esportivos." Eu gostaria mesmo era competir em circuitos diferenciados, aqui em Porto Alegre, não são utilizados espaços que seriam legais de correr como o autódromo, o joquéi club e o complexo da Ulbra-Canoas. Quanto a premiações deveriam seguir o exemplo da Maratona Comrades, os valores das inscrições são altos... pq não fazer medalhas distintas, de acordo com o tempo de conclusão? Premiação por faixa etária virou coisa rara hoje em dia.

Há que se considerar o aspecto positivo desta valorização da corrida. Atualmente temos uma estrutura mais profissional para as provas, disponibilidade de pessoas qualificadas para orientar o treinamento ou tratamento de lesões, nutricionistas, etc. Além disso, temos uma oferta muito maior e variada de corridas de rua, montanha, revezamentos e tudo isso certamente ajuda muito a manter a motivação.
Por tudo isso é inegável que a corrida está se popularizando mas, infelizmente a sua prática vem ficando mais cara. E tudo isso me deixa na dúvida se nós corredores estamos pagando preços justos por aquilo que consumimos. A corrida de rua é o esporte que mais cresce no Brasil, e hoje só perde para o futebol em numero de participantes. Não é a hora das empresas enxergarem isso e fazerem corridas com estrutura e preços acessíveis? Não é a hora de melhorar as premiações e de incorporar a premiação por categoria?
E você, o que acha?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

TTT - Vinte e quatro que pareciam quarenta e dois!!

Final de semana passado participei  de uma das provas mais empolgantes do Rio Grande do Sul, a 9º Travessia Torres/Tramandaí-SESC. A prova reuniu aproximadamente 2.300 corredores de todas as partes do estado e do Brasil, minha participação se deu a convite da Life Team Runners, grupo de corrida que tem como proprietários os meus amigos Fábio Santos e sua esposa Adriana Lemos. Minha equipe era formada por mais três integrantes e na divisão dos trechos fiquei com o mais difícil, vinte e quatro quilômetros de areia, sol e vento, muito vento. Os 81km são todos realizados a beira-mar, na areia, passando entre banhistas e vendedores de picolé, salva-vidas e surfistas, além de crianças e cachorros. Foram vinte e quatro que pareceram quarenta e dois, tamanha a dificuldade para enfrentar o vento sul, aqui no litoral gaúcho o vento sopra sempre de nordeste(famoso nordestão), mas exatamente no dia da competição mais esperada pelos ultramaratonistas, octetos, quartetos e duplas, que partiram durante a madrugada rumo a praia de Torres, o bendito resolveu virar...
Muitas pessoas falaram que esta foi a edição mais difícil até agora por conta deste forte vento contra.
Eu na minha inocência cheguei ao posto de troca na praia de rondinha, na hora programada para receber o chip do Daniel. Bastaram alguns minutos para eu perceber que não seria uma tarefa muito facil, o vento gelado do amanhecer no litoral fez muitas pessoas aparecerem no posto de troca vestidos de calça e jaquetas corta vento. O vento não dava tregua e empurrava a areia em minhas finas canelas dando a sensação de que pequenas formigas estavam me mordendo. Eu não tinha plano de ataque, o terreno era novidadade para mim. Sabia que apenas que iria enfrentar areia e a água salgada. A troca foi realizada alguns minutos após a hora marcada, e o Daniel, foi logo avisando: "porra Mauro, tá muito forte o vento..."
Então tá...lá fui eu. Sai com tudo, ultrapassando os demais corredores a minha frente como se estivesse turbinado. Que burrice a minha, não ter levado em conta a areia e o vento. Dentro dos meus 24Km, acho que consegui realizar a primeira metade sem problemas com um ritmo constante, mas depois de 16Km, fazendo uma prova puxada, as pernas me mandaram uma mensagem:



"Ei você ai em cima, não queremos mais correr neste ritmo, vamos passear um pouco e admirar a praia". É gente foi assim mesmo, acabou, já era. Os competidores me ultrapassavam com uma facilidade incrivel, eu ainda tentei pegar carona no vacuo de alguns corredores mas elas, as minhas pernas decidiram entrar em greve e fazer piquete...cãimbras. Alguns metros de negociações e massagens e pronto, tudo resolvido. Tentei buscar o tempo perdido mas não dava mais, faltatando 2km para o termino do meu trecho, ainda recuperei o meu folego do inicio,  para entregar o chip ao Lucas, e terminar com dignidade e em pé a minha participação na 9º TTT. Agradeço ao convite e principalmente aos meus companheiros nesta empreeitada Guilherme, Lucas e Daniel. Terminamos esta batalha na 13° posição entre os quartetos.